Autismo: Porque evitar o leite de vaca
Mas nós humanos temos dificuldades para digerir algumas substâncias, fazendo com que seja um dos alimentos mais alergênicos do mundo.
Por questões culturais, no ocidente se acredita que o leite de vaca seja um dos alimentos mais completos principalmente como fonte de cálcio. Vários estudos vem demonstrando que ele é um dos maiores responsáveis pelo aumento de doenças crônicas não transmissíveis da atualidade. Existem mais de 5 frações protéicas alergênicas no leite de vaca. Sendo a mais alergênica a lactobetaglobulina que não existe no leite materno. Além disso, temos a caseína, alfalactoglobulina e a lactose, que também apresentam dificuldades para serem digeridas. O leite de vaca possui 3 vezes mais proteína que o leite materno, acidificando o pH sanguineo, sobrecarregando os rins e aumentando a excreção de cálcio.
Um estudo em Cambridge com 926 bebês, desde o nascimento até os 5 anos de idade, foi comprovada que bebês amamentados por mais tempo com leite materno (que tem 3 vezes menos cálcio que o leite de vaca) tiveram 38% mais mineralização óssea aos 5 anos dos que foram amamentados com fórmulas de leite de vaca. As reações imediatas pelo (IgE) são menos frequentes (2%), mas as tardias (IgG), pode aparecer 3 dias após a ingestão, dificultam o diagnóstico, porém , desencadeiam inflamações em todo o corpo, gastrite, enxaqueca, artrite, dislexia, hiperatividade, ansiedade, depressão e podem agravar os sintomas de pacientes com AUTISMO.
O uso contínuo do leite de vaca, ocasiona problemas sitêmicos como aumento da histamina, anticorpos e uma gama de substâncias indutoras da inflamação (pro-inflamatórias); neutralização do pH ácido do estômago, dificultando a degradação de proteínas, alteração da permeabilidade intestinal o que agrava ainda mais um problema já bastante comum nos autistas que é a hiperpermeabilidade intestinal, permitindo que substâncias tóxicas e proteínas mal digeridas entrem na corrente sanguinea, intensifica a disbiose intestinal (colonização de bactérias patogênicas), alcaliniza o intestino que necessita ser ácido para absorção de nutrientes, aumenta a fermentação causando flatulência (gases). Levando a uma piora na biodisponibilidade de nutrientes para o corpo. Acidifica o pH do sangue, aumenta a reabsorção óssea, intensificando a excreção de cálcio pela urina. Altera neurotransmissores como a serotonina responsável pela sensação de prazer, já que cerca de 80% desse neurotransmissor é produzido no intestino. Promove resistência à insulina. Países onde mais se consome leite e derivados, é maior o índice de obesidade, câncer e osteoporose, observando países orientais a incidência destas doenças é significativamente menor.
Alimento
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Cálcio em 100g
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% Absorção
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Cálcio absorvível (mg)
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Leite
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125
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32,1
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40
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Couve
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72
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58,8
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44
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Repolho
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93
|
52,7
|
49
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Brócolis
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50
|
61,3
|
30,6
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Espinafre
|
135
|
5,1
|
6,9
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Tofú
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205
|
31
|
63,5
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Como se pode verificar, o leite não é o alimento que possui maior biodisponibilidade de cálcio. Não pense que seu filho ficará desnutrido ou carente de cálcio com a retirada do leite de vaca. Além dessa proteína não ser bem digerida principalmente pelos AUTISTAS que apresentam deficiência na enzima DPPIV fazendo com que essas proteínas caiam na corrente sanguinea e cheguem ao cérebro causando sintomas semelhantes as drogas opióides como a morfina e a cocaína.
Nas proteínas do leite existem mais de 30 sítios alergênicos, que podem causar problemas. O que ocorre na alergia é a produção de grandes quantidades de imunoglobulinas contra os sítios alergênicos, causando reações diversas. Existem vários alimentos que podem suprir as necessidades de cálcio sem alterar o sistema imunológico.
CRN4 11101020
Nutrição Clínica Funcional e Ortomolecular
Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo
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